A consolidação da Rota Bioceânica como um dos principais corredores logísticos da América do Sul pautou a última reunião do ano da Frente Parlamentar realizada na Câmara Municipal de Campo Grande nesta segunda-feira (8). No encontro, que reuniu representantes do Ministério do Planejamento e da Semades, o vereador Maicon Nogueira reforçou a atuação no acompanhamento dos impactos econômicos e sociais do empreendimento.
A Rota Bioceânica esteve no centro da apresentação feita por técnicos do Ministério do Planejamento, que detalharam o panorama atualizado das conexões sul-americanas voltadas ao acesso ao Oceano Pacífico. Segundo o órgão, cinco rotas já foram validadas entre países fronteiriços, incluindo a Rota Bioceânica de Capricórnio, que passa por Mato Grosso do Sul. O empreendimento avança com a construção da ponte sobre o Rio Paraguai, ligando Porto Murtinho a Carmello Peralta, e deverá consolidar um novo corredor logístico capaz de ampliar a competitividade econômica do Estado.
Durante a reunião, o vereador Maicon Nogueira destacou a necessidade de fortalecimento da articulação entre instituições públicas para que Campo Grande e Mato Grosso do Sul estejam preparados para as mudanças que acompanharão a consolidação da Rota Bioceânica. Ele ressaltou que os vereadores têm papel estratégico na divulgação das ações e no diálogo com a população que será diretamente impactada pela nova rota. “Precisamos firmar um grande acordo para divulgar as ações que vão impactar a vida das pessoas situadas na Rota Bioceânica. É essencial mostrar o básico desse cenário de transformação. O público ainda não tem dimensão de como o Estado se tornará mais competitivo e Campo Grande deve assumir o protagonismo dessa rota”, afirmou.
Com o encerramento das atividades de 2025, a Frente Parlamentar da Rota Bioceânica projeta novas etapas de acompanhamento, estudos e articulação institucional para 2026. O vereador Maicon Nogueira reforçou que continuará na linha de frente das discussões, acompanhando os impactos econômicos, sociais e logísticos do empreendimento. Para ele, a manutenção desse diálogo permanente é essencial para garantir que Campo Grande se prepare adequadamente para as transformações que a rota trará ao Estado.


