Nesta sexta-feira (14), o vereador Rafael Tavares (PL) voltou a cobrar da Prefeitura de Campo Grande uma mudança de postura em relação à manutenção das vias da Capital, defendendo que a cidade precisa de um plano robusto de recapeamento e não apenas da continuidade da operação tapa-buracos. Para o parlamentar, a situação do asfalto já ultrapassou o limite do aceitável e remendos pontuais deixaram de ser suficientes diante do cenário atual.

Nos últimos dias, Campo Grande vem registrando chuvas intensas, o que agravou ainda mais o problema. Em várias regiões, trechos que já apresentavam falhas no pavimento tiveram o asfalto destruído, com o surgimento de novos buracos e o aumento de crateras antigas, comprometendo a circulação de veículos e a segurança de motoristas e pedestres.

Na avaliação de Tavares, somente o recapeamento completo de trechos críticos poderá garantir mais durabilidade ao pavimento, reduzir gastos recorrentes com serviços emergenciais e oferecer condições adequadas de tráfego. Ele afirma que moradores de diversos bairros já não aceitam mais intervenções provisórias que se desfazem com a primeira chuva e defende obras estruturais, planejadas de forma definitiva.

O vereador lembra que o último temporal que atingiu a cidade, nos últimos dias, com volume de chuva superior a 100 milímetros e ventos de cerca de 45 km/h, não apenas danificou ainda mais o asfalto, como também derrubou árvores, postes, provocou alagamentos e deixou vários bairros sem energia por longos períodos. Segundo ele, esse contexto revela a necessidade de ações integradas de infraestrutura urbana.

Tavares afirma que tem recebido reclamações constantes de condutores de carros e motos, além de usuários do transporte coletivo, que relatam riscos de acidentes ao tentar desviar de buracos nas vias. Para o parlamentar, a situação indica falta de planejamento e de prioridades claras na área de pavimentação.

Diante desse cenário, o vereador cobrou que o Executivo apresente um cronograma detalhado de recapeamento para Campo Grande, contemplando as regiões mais afetadas e as principais vias de circulação. Ele reforçou que continuará acompanhando o tema e que não considera aceitável a manutenção exclusiva de medidas paliativas, pois a população espera respostas concretas e soluções duradouras para os problemas da malha viária.

CMCG