05.11.2025 · 3:03 · Vereador Fábio Rocha
Enquanto a capital sul-mato-grossense enfrenta mais um dia de chuva intensa, com ruas alagadas e transtornos em diversos bairros, o vereador Fábio Rocha chama atenção para a importância da recém-aprovada Lei “Cidade-Esponja”, de sua autoria, que propõe um novo modelo de gestão das águas pluviais em Campo Grande.
O projeto, aprovado pela Câmara Municipal, institui o conceito de “Cidade-Esponja” no município, com o objetivo de adotar soluções sustentáveis e naturais para o manejo das águas da chuva, reduzindo alagamentos e enchentes que há anos afetam a população.
“Quando chove forte, e todo campo-grandense sabe disso, a cidade para. São ruas alagadas, casas em risco e prejuízo para muita gente. O que era pra ser exceção virou rotina. Foi por isso que apresentamos esse projeto: para agir, e não apenas reclamar”, afirmou o vereador Fábio Rocha.
A nova legislação obriga o poder público a mapear as áreas mais vulneráveis aos alagamentos, como avenidas, regiões próximas a córregos e zonas de maior impermeabilização do solo e a implementar obras e ações estruturais permanentes, como drenagem, contenção e limpeza de bocas de lobo e galerias pluviais.
Além das medidas diretas de infraestrutura, a proposta também incentiva soluções baseadas na natureza, como a criação de jardins de chuva, telhados verdes, pavimentos drenantes e ampliação das áreas permeáveis. Essas ações buscam aumentar a capacidade de infiltração da água no solo e reduzir a sobrecarga nas redes de drenagem.
“O conceito de Cidade-Esponja é simples, mas poderoso: transformar a cidade em um espaço capaz de absorver e filtrar a água da chuva de forma natural, diminuindo os impactos das enxurradas e melhorando o clima urbano”, explica o parlamentar.
Para Fábio Rocha, o desafio agora é colocar a lei em prática. “Campo Grande precisa se preparar para as chuvas, e não apenas reagir a elas. Quem mora, trabalha e estuda aqui merece uma cidade segura, que respeite as pessoas e o meio ambiente”, concluiu.
Com a lei em vigor, espera-se que o município possa desenvolver um planejamento urbano mais resiliente, capaz de minimizar prejuízos causados por temporais e evitar que cenas de ruas submersas continuem a se repetir a cada temporada de chuvas.
Foto: Ednilson Teixeira/G1



