Na tarde desta sexta-feira, dia 21 de fevereiro, as escolas e blocos de samba de Campo Grande, aderiram à campanha #TodosPorElas, um Movimento Solidário pelo fim do feminicídio. O momento representa um passo importante para a obtenção de um carnaval consciente, alegre e livre de assédio.

Durante a reunião, promovida pela desembargadora Jaceguara Dantas, responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o presidente da liga das escolas de samba de Campo Grande, Alan Catharinelli, e o presidente da associação dos blocos da capital, Vitor Samudio, assinaram o termo de adesão à campanha interinstitucional dos três poderes de MS. A desembargadora ressaltou a importância do encontro para fortalecer a iniciativa e auxiliar na criação de uma rede sólida e atuante em prol dos direitos das mulheres, reforçando que a campanha deve ser de todos.

Além da adesão, a reunião foi um momento de importantes debates a respeito da campanha, resultando em estratégias de divulgação e firmamento de compromissos. Dentre as propostas levantadas, estão a divulgação da campanha em telões durante os eventos, utilização de camisetas e distribuição do material impresso. Todos os presentes demonstraram interesse na iniciativa, buscando a melhor forma de promover o movimento dentro da sua área de atuação.

Não é não – Durante a reunião, também foi tratada sobre a campanha “Não é Não”, exclusiva do período de festas de carnaval. A campanha, de âmbito nacional, tem como objetivo promover o respeito e a conscientização nas festas. A iniciativa busca informar a sociedade para que os foliões entendam o que é classificado como violência e assim combater o assédio. Neste ano, o movimento #TodosPorElas e a campanha estarão relacionados, a fim de conscientizar que o respeito deve ser exigido durante o ano todo.

Autoridades – Também estiveram presentes a secretária adjunta de Governo e Gestão Estratégica de MS, Ana Carolina Nardes, Mônica Riedel, Kátia Claro, e Karine Cortez, representante do bloco “As depravadas”.

TJMS